sábado, 17 de julho de 2010



E lá estava ela olhando pela janela entreaberta, tentando acreditar que seus sonhos não eram em vão.
A chuva caía enquanto seu pranto rolava pela face. A tristeza, a solidão, a descrença de que tudo poderia conspirar a seu favor.
As luzes pontilhavam um lugar distante da sua realidade, um espectro surreal, inatingível.
Mesmo desejando reverter o quadro de desilusões, sentia-se cada vez mais fraca.
A escuridão tomou conta do seu ser e cometeu o suicídio.