Turvas linhas colorizadas brincam no ar enquanto me encho de ar
para não sofrer apnéia.
Dolorido pensamento sombrio me afaga, me aperta.
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E lá estava ela olhando pela janela entreaberta, tentando acreditar que seus sonhos não eram em vão.
A chuva caía enquanto seu pranto rolava pela face. A tristeza, a solidão, a descrença de que tudo poderia conspirar a seu favor.
As luzes pontilhavam um lugar distante da sua realidade, um espectro surreal, inatingível.
Mesmo desejando reverter o quadro de desilusões, sentia-se cada vez mais fraca.
A escuridão tomou conta do seu ser e cometeu o suicídio.
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