Eu
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sangüenta na mão?
que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso.
E galopas do vale através.
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?.
Tu escutas. Na longa
tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? - que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O Fantasma
Sou o sonho da tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!.
Álvares de Azevedo
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Postado por Marcos Vinicius às 05:10 0 comentários
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Postado por Marcos Vinicius às 05:11 0 comentários
sábado, 6 de setembro de 2008
Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
(Clarice Lispector)
Postado por Marcos Vinicius às 07:52 0 comentários
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.
Postado por Marcos Vinicius às 16:34 0 comentários
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Nemo - Nightwish
Postado por Marcos Vinicius às 12:37 0 comentários
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